JEOVISMO

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

 

 

BÊNÇÃO ESPECIAL  

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema Global do

JEOVISMO

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

ÍNDICE 

 O que é o Jeovismo

   () Russell

   () Rutherford

   () Knorr

 Modo de actuação do Jeovismo

As divergências entre o Cristianismo e o Jeovismo

   () Tabela com as principais diferenças entre Cristianismo e Jeovismo

 O Jeovismo na história

 O Jeovismo nas Revelações Privadas

 Conclusões e Conselhos

 

 

 O que é o Jeovismo

O Jeovismo não pode ser considerada mais uma das muitas falsas religiões que existem na Terra, pois não passa de uma seita satânica que só tem por objectivo o lucro e a destruição da Igreja Católica. O Jeovismo nasceu no seio do Protestantismo.

Enquanto que o Protestantismo, sendo um ramo podre e votado a ser jogado na geena ardente, nasceu numa árvore sã, que era a Igreja Católica, o Jeovismo não passa de uma excrescência purulenta que nasceu já de um ramo podre, e daí a sua podridão ser ainda muito maior do que aquele donde provém.

O Jeovismo, Testemunhas de Jeová, Torre de Vigia estão associadas aos termos ingleses de Jehovah's Witnesses e Watchtower Society.

O Jeovismo, mais conhecido por Testemunhas de Jeová, ou os escravos da Torre de Vigia, são uma sociedade comercial, criada nos Estados Unidos da América, em 1870 por um fulano de nome Charles Taze Russell, que pegou na Bíblia Protestante, já de si má, a traduziu para o inglês e a adulterou e deturpou por completo.

Para além dos seus objectivos serem comerciais e de ganhar dinheiro à custa do Livro mais divulgado no mundo, a Bíblia, tinha também o objectivo de atacar a Igreja Católica e fazer fortuna com essa guerra insidiosa que não teve tréguas até a sua morte.

Russell e outros associados, a 16 de Fevereiro de 1881, fundou uma sociedade bíblica sem fins lucrativos. Foi chamada de Sociedade Torre de Vigia de Tratados de Sião (Zion’s Watch Tower Tract Society), tendo sido registada legalmente no Estado de Pensilvânia, Estados Unidos da América, em 15 de Dezembro de 1884. Após este registo legal, Russel torna-se o seu primeiro Presidente. O nome foi mudado em 1896 para Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (Watch Tower Bible and Tract Society). Desde 1955, tem sido conhecida por Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados da Pensilvânia (Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania).

A partir de Julho de 1879, Russell começou a publicar em inglês a revista “A Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo”, hoje conhecida como “A Sentinela - Anunciando o Reino de Jeová”

Apresentarei ao longo deste pequeno dossier sobre as Testemunhas de Jeová alguns extractos de dois autores que aprofundaram o seu conhecimento sobre esta seita maléfica:

- William Schnell que atingiu os mais altos cargos dentro desta seita, na Alemanha e nos Estados Unidos, mas que ao fim de 30 anos conseguiu libertar-se da escravidão a que são submetidos os jeovistas, e tendo-se convertido ao Cristianismo, escreveu um livro, dando o seu testemunho, intitulado “Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”.

- Giuseppe Crocetti que abordou de uma forma sistemática as diferenças e as deturpações que os jeovistas introduziram na tradução na sua bíblia e nas suas doutrinas macabras. Escreveu o resultado dos seus estudos num livro intitulado “As Testemunhas de Jeová confrontadas com a verdadeira Bíblia”.

As Testemunhas de Jeová, sendo peritas na deturpação dos textos Bíblicos e da Verdade, gostam de se afirmar como uma igreja e uma associação, em vez de fazerem e trabalharem para uma sociedade comercial, com filiais por todo o mundo, dando trabalho a milhares de “associados”, aos quais fazem lavagens ao cérebro e mantém-nos controlados com mão férrea, tornando quase impossível se libertarem do seu jugo e influência, porque ficam economicamente dependentes das chefias, bem remuneradas, que não lhes dão hipótese de pensarem por si próprios, tal a pressão exercida sobre eles.

Apesar do Jeovismo não ser uma religião, mas sim uma simples seita satânica e deturpadora do Protestantismo, pode também ser olhada pelo prisma de análise das falsas religiões.

Todas as religiões não são variantes de uma forma de adorar a Deus, em que Ele aparece em cada uma delas com uma face diferente, mas sempre se tratando do mesmo Deus. Não! A Verdade sobre as religiões é outra coisa bem diferente. Deus, o único e Verdadeiro Deus, só criou uma Religião e uma só Igreja, a Religião Católica e a Igreja Católica Apostólica Romana, fundada por Jesus Cristo, também Ele Deus com o Pai na Unidade do Espírito Santo.

As outras religiões, na verdade, não são religiões, mas sim falsas religiões. Não foram fundadas por Deus, mas, sim, por Lúcifer, que se faz passar por Deus, para ser adorado como se de Deus se tratasse. Nas falsas religiões, quem é adorado, não é uma outra faceta de Deus, mas sim satanás que se apresenta com uma diferente face. O deus que é idolatrado nas falsas religiões é uma diferente face de Lúcifer, tal como é afirmado nas Sagradas Escrituras no Salmo 96 (95).

Salmo 96,5

Os deuses dos gentios são demónios.

Em muitas traduções actuais da Bíblia esta passagem está mal traduzida, mas na versão grega e na Vulgata está bem clara a palavra demónios:

«quoniam omnes dii gentium daemoni

Na versão da Bíblia portuguesa, feita pelo padre António Pereira de Figueiredo, e aprovada pelo Arcebispo de Lisboa, em 1953,  pág. 614,  ainda aparece a palavra demónios.

A Religião Católica e a sua Igreja foram fundadas por Jesus, no início da época Cristã, nos 3 anos da Sua vida pública e logo após a sua morte e Ressurreição, pela Virgem Maria e pelos Apóstolos. Foi Jesus Cristo que deu início à Era Cristã em que vivemos. Toda a História da Humanidade hoje em dia se rege pela Era Cristã, e todos os acontecimentos são referidos à data do Nascimentos de Jesus Cristo. Todas as datas são referidas a AC e DC, Antes de Cristo e Depois de Cristo.

O Jeovismo, que vem na linha lógica e cronológica dos ataques do inferno à Igreja Católica, primeiro através do Islamismo e depois do, Protestantismo, foi só criado nos EUA em finais do século XIX.

O protestante, herege e sectário Russell, fê-lo sob inspiração de satanás, por desejos de riqueza e poder, e tal como Lúcifer decidiu que não serviria - “Non serviam!”. Como é evidente, não foi por inspiração do Espírito Santo que se deu aquela divisão no seio da Igreja Protestante… Tal é a malícia das Testemunhas de Jeová, que estou convencido que foi o próprio Lúcifer, citado por Isaías no capítulo 14, versículo 12 da Vulgata, que inspirou Russell a deturpar a tradução da Bíblia e a atacar ferozmente a Igreja Católica.

Quando há um acto de bélico desta dimensão, que leva a uma tal deturpação da Doutrina da Igreja Católica, Deus não pode estar presente nesse novo ramo doentíssimo e auto-condenado. Quem lá está a ser venerado, é o inimigo de Deus, que levou a uma tal monstruosidade. O mesmo se passou com o Judaísmo, que renegando e crucificando Jesus, fez com que o Deus de Israel continuasse presente na Nova Igreja fundada por Jesus Cristo, a Igreja Católica, e se tenha afastado do Judaísmo e das suas sinagogas. Quem lá ficou foi o inimigo de Deus.

Lembremos a seguinte passagem do Livro do Profeta Samuel, quando ele unge David, e um espírito mau desceu sobre o Rei Saul.

I Samuel 16, 13-14

13 Samuel tomou o corno de óleo e ungiu-o no meio dos seus irmãos. E, a partir daquele momento, o Espírito do Senhor apoderou-se de David. Samuel, porém, retomou o caminho de Ramá.

14 O Espírito do Senhor retirou-se de Saul, e um espírito mau veio sobre ele, enviado pelo Senhor.

Tal como o inferno, onde são todos contra todos, e onde só reina o ódio e a divisão, também o Jeovismo e as Testemunhas de Jeová estiveram envolvidas em lutas políticas e comerciais ao longo da sua curta história.

A Directoria desta Sociedade, ou Associação como gostam de lhe chamar, na pessoa do seu presidente, exerce jurisdição legal sobre todas as filiais da Sociedade e demais congéneres afiliadas em todo o mundo.

Lista dos Presidentes desde a sua criação até à presente data:

·         Charles Taze Russell - 1º Presidente (1884-1916).

·         Joseph Franklin Rutherford - 2º Presidente (1917-1942).

·         Nathan Homer Knorr - 3º Presidente (1942-1977). (o magnata dos caldos de galinha Knorr)

·         Frederick William Franz - 4º Presidente (1977-1992).

·         Mílton George Henschel - 5º Presidente (1993-2000).

·         Don A. Adams - 6º Presidente (desde 7 de Outubro de 2000 até a actualidade).

O Jeovismo sofreu, ao longo dos anos, muitas lutas pela conquista do poder no seu seio, e pelas suas mentiras e erros proféticos, sofreu grandes decepções.

A sua linha norteadora tem sido desde a sua criação o de meter medo às pessoas de que o fim do mundo estava próximo, de que Jesus tinha voltado invisivelmente ao mundo em 1874, e levaria para o Paraíso os seguidores de Russell em 1914, data do fim do mundo. Falharam as previsões. Depois apontaram para que o fim do mundo ocorreria em 1918 e 1925. Falharam. Depois marcaram o fim do mundo para 1953. Falharam. Depois para 1975. Falharam. Depois para 1983. Falharam. E por aí a fora continuarão, porque a sua estratégia não é a Salvação das almas, mas sim o venderem livros e fazerem negociatas em torno das suas actividades.

Em 1972, a liderança das Testemunhas de Jeová sobre assuntos doutrinais e procedimentos organizacionais, deixa de estar nas mãos do Presidente da Sociedade e da Directoria da Sociedade. Foi só a partir da década de 1970, que surgiu o actual conceito de “Corpo Governante das Testemunhas de Jeová”, um órgão colegial, distinto e independente da Directoria da Sociedade Torre de Vigia, e que é reconhecido pelas Testemunhas de Jeová de todo mundo, como tendo a responsabilidade religiosa e administrativa de coordenar os esforços de toda a organização.

Os Jeovistas são incapazes de aceitar que a sua seita foi criada há pouco mais de cem anos, e, então, sempre pretendem convencer os ignorantes, que visitam de casa em casa, de que as suas raízes se encontram nos tempo do antigo testamento e que sempre têm existido e sido perseguidos ao longo da história. Isto é uma enorme mentira, que só cai nela quem é ignorante. E é exactamente junto dos ignorantes que as testemunhas de Jeová conseguem aderentes, pois é mais fácil enganá-los e catequizá-los erradamente. Aliás, o que eles fazem com superioridade, andando a pregar uma falsa doutrina de casa em casa, e dizendo que os Católicos não fazem o que Jeová manda, está claramente desaconcelhado por Jesus na Bíblia, em Lucas 10,7

Lucas 10,7

7 Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa.

Dos presidentes desta Sociedade Torre de Vigia, os mais notáveis, e que maior influência tiveram no seu desenvolvimento, foram: Russell, Rutherford e Knorr, os três esbirros de satanás.

 

() Russell

Charles Taze Russell

Charles Taze Russell nasceu em Allegheny, a 16 de Fevereiro 1852 e morreu em Pampa a 31 de Outubro de 1916, numa viagem de comboio.

Trabalhou nas empresas de seu pai na área do comércio, onde eram muito bem sucedidos e não tirou nenhum curso superior. Com olho para o comércio aplicou toda a  sua fortuna na Sociedade Torre de Vigia.

Juntamente com um grupo de amigos protestantes da organizou uma associação de estudantes da Bíblia, cujos membros ficaram conhecidos por "Estudantes Internacionais da Bíblia". Só a partir de 1931 é que passaram a ser conhecidos como Testemunhas de Jeová.

Cedo começou a pregar o fim do mundo, para assustar as pessoas e levá-las a comprar os seus livros, e fixou a data para 1914. Falhou redondamente, como sabemos. A sua visão escatológica era completamente errada e em desacordo com os ensinamentos da Igreja Católica e por isso tratou de traduzir a Bíblia, deturpando-a de acordo com os seus pensamentos.

Em Fevereiro de 1881, depois de fundar a Sociedade Torre de Vigia de Sião, ocupava-se das questões monetárias, como secretário-tesoureiro. A 15 de Dezembro de 1884, obtêm personalidade jurídica, e Russell torna-se o seu presidente.

Em 1914, data que tinha apontado para o fim do mundo, Russell vê-se em grandes sarilhos, como relata Crocetti.

“As Testemunhas de Jeová confrontadas com a verdadeira Bíblia” Pág. 7-8, de Giuseppe Crocetti

“Mete-se em vários apuros: o fracasso do matrimónio, depois de 18 anos de vida conjugal (Anuário das Testemunhas de Jeová, 1976, 65); a vigarice de vender, para sementeira, trigo comum fazendo-o passar por trigo miraculoso e pedindo um preço muito superior (um aceno no Anuário das Testemunhas de Jeová,I976,68-69); é taxado de imoralidade, e as Testemunhas de Jeová procuram ainda defendê-lo (aceno no Anuário das Testemunhas de Jeová, 1976,67.68). Naturalmente, a profecia "Bíblica" de "ir para o Céu em 1914" não se realizou (conf. Anuário das Testemunhas de Jeová, 1976,70 e 72-73) e os factos disseram eloquentemente que não tinha compreendido a Bíblia. Morreu durante uma viagem de comboio, na tarde de terça-feira, 3l de Outubro de 1916, com a idade de 64 anos. Os seus seguidores, chamados Biblianos, ou Sérios estudiosos da Bíblia, ou Russellianos, por causa da não realização da profecia «bíblica" de Russell, ficaram muito desorientados, e fraccionaram-se em diversos grupos.”

 

() Rutherford

Joseph Franklin Rutherford

Joseph Franklin Rutherford nasceu no Condado de Morgan, Missouri, EUA, a 8 de Novembro de 1869 e morreu a 8 de Janeiro de 1942.

Era Protestante também e filho de pais Protestantes Baptistas. Frequentou a Faculdade de Direito. Depois de concluir o curso,  a 5 de Maio de 1892, obteve a licença da Ordem dos Advogados do Missouri para exercer advocacia. Em 1894, teve o seu primeiro contacto com os escritos de Charles Taze Russell.

Foi o 2.º Presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, sucedendo a Russell.

“As Testemunhas de Jeová confrontadas com a verdadeira Bíblia” Pág. 8-9, de Giuseppe Crocetti

“Rutherford (1869-1942) conseguiu colocar-se à frente de um desses grupos (pós-morte de Russell) e imediatamente se dedicou a relançar e a corrigir as profecias do seu antecessor, estabelecendo a data do fim do mundo para 1918 e depois para 1925 (conf. Anuário das Testemunhas de leová, 197 6, 144). Rutherford foi o presidente que operou várias mudanças na seita: abolição da cruz com dois braços, abolição de todas as festas (Natal, Epifania, Páscoa, etc.) (conf. Anuário das Testemunhas de leová, 1916,147), elaboração doutrinal em direcção a Jeová, o que leva a seita completamente para fora do cristianismo (com o 1º de Março de 1939, a revista Torre de Vigia substitui o subtítulo «e arauto da presença de Cristo" pelo de "anunciador do Reino de Jeová"). É Rutherford que impõe aos seus seguidores - para distingui-los dos outros grupos que se reclamam de Russell - o nome de "Testemunhas de Jeová".

 

 

() Knorr

Nathan Homer Knorr

Nathan Homer Knorr nasceu em Bethlehem, Pensilvânia, Estados Unidos a 23 de Abril de 1905 e morreu a 8 de Junho de 1977.

Era Protestante e aos16 anos, associou-se com a Congregação Allentown dos Estudantes da Bíblia. Em 1922, abandonou a Igreja Reformista Holandesa e no ano seguinte, em 4 de Julho de 1923, entrou para as Testemunhas de Jeová onde subiu até ao mais alto cargo da sociedade.

Não tendo nenhum curso superior, a sua capacidade administrativa foi logo percebida e aproveitada pela Sociedade, onde teve uma ascensão muito rápida aos cargos mais importantes.

Veio a morrer com um tumor no cérebro.

Foi o 3º presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, e sudeceu a  Rutherford.

“As Testemunhas de Jeová confrontadas com a verdadeira Bíblia” Pág. 9, de Giuseppe Crocetti

“Recordamos dele particularmente duas ideias: a de proibir as transfusões de sangue (Anuário das Testemunhas de Jeová, 1976, 222-223; estamos em 1944 e 1945); a de preanunciar, entendendo mal também a Bíblia, o fim do mundo para 1975 (conf. Anuário das Testemunhas de Jeová, l980, 23).

 

 Modo de actuação do Jeovismo

Depois de Knorr veio Franz, de que nos fala Crocetti.

 “As Testemunhas de Jeová confrontadas com a verdadeira Bíblia” Pág. 9-10, de Giuseppe Crocetti

“A rota que este velho lobo do mar, informado pessoalmente acerca de todos os fracassos da seita, faz seguir ao pequeno barco do jeovismo é sobretudo a do terror do fim do mundo, apresentada como iminente: vejam-se, por exemplo, os títulos da capa da revista “A Torre de Vigia” da segunda metade de 1983 aos números da primeira metade de 1984. Quanto ao resto --- isto é, demolição constante e metódica do catolicismo e do cristianismo, anticlericalismo, atitude fanática, sectária e materialista --- segue na esteira dos seus antecessores.

3. A Organização

É de forma estritamente piramidal e autoritária, e articula-se deste modo: Corpo Directivo, Sedes Filiais, Distritos, Circunscrições, Congregações, Anciãos, cada uma das Testemunhas de Jeová individualmente.

O “estudo” da Torre de Vigia (Sentinela), com mais de vinte parágrafos, deve ser cuidadosamente lido por cada uma das Testemunhas de Jeová, a fim de estar à altura de responder - durante a expressa reunião na Sala do Reino - às perguntas que são feitas depois de cada parágrafo. De tudo o que estamos a dizer se compreende facilmente porque é que todas as Testemunhas de Jeová têm de dizer a mesma coisa e são submetidas a uma intensiva doutrinação que resulta numa verdadeira lavagem ao cérebro. Desviar-se deste ensinamento, mesmo em coisas mínimas, equivale a ser «desassociado», isto é, expulso da seita: ameaça que mantém sob terror cada uma das Testemunhas de Jeová.

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 16 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

«Farão de Vós Negócio com Palavras Fingidas» 

Não se pode ler a história e literatura da Torre de Vigia sem se pensar na advertência de São Pedro: «Movidos pela cobiça, vos hão-de explorar com palavras enganosas...» (2 Pd 2,3). E, o certo é que usam com frequência textos bíblicos isolando-os dos respectivos contextos e alterando-lhes o significado e interpretação para alcançar os seus objectivos. Desde o início que se servem deste ardil para promover a venda dos seus livros e ganhar os fundos necessários à Organização. Estas publicações. que são feitas aos milhões, contêm sempre uma partícula de verdade, de preferência no princípio do livro ou panfleto, para atrair e seduzir o leitor. O resto torna-se simples. No fundo, encontram-se cheios de doutrinas erradas, expostas numa gíria peculiar e confusa, que atrapalha o leitor e lhe faz perder a cabeça, só mais tarde descobrindo que, sem dar por isso, renunciou à sua personalidade e iniciativa!... Toda esta engrenagem é montada para que a vítima se transforme num autómato ou escravo da Torre de Vigia, a que hoje dão o nome de «Testemunha de Jeová». E, assim, cada uma delas foi comprada com palavras fingidas. Passa então a ler, somente, os livros que a Organização fornece e torna-se um fanático «Anunciador do Reino».

Previsão do fim do mundo

Os chefes, no entanto, não acreditavam no que diziam, mostrando-o pelos seus actos. Alguns dos «Estudantes» mais experientes começaram a reparar nessa contradição. A Sociedade aumentava o seu património comprando propriedades, fazendo novas construções e ampliando as suas empresas. Assim, a previsão de que o mundo acabaria em breve e a aquisição de bens imobiliários estava em nítida contradição.

 

Foi neste contexto da iminência do fim do mundo em que Rutherford consumou uma das grandes burlas da sua presidência da Sociedade Torre da Vigia, mandando construir um sumptuoso Palácio, a que chamou o “Palácio dos Príncipes” (Bete Sarim), na cidade de San Diego na Califórnia, para receber os chefes das tribos de Israel e os grandes profetas da antiguidade, que haviam de ressuscitar e se juntarem às Testemunhas de Jeová no governo do mundo. Em 1920, Rutherford declarou:

“Como nós já declarámos anteriormente, o grande ciclo de jubileu deve começar em 1925. Naquele tempo a fase terrestre do reino será reconhecida. Portanto, podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno de Abraão, Isaque, Jacó e os profetas fiéis da antiguidade”.

No entanto, havia uma cláusula condicional colocada no documento legal que regia a construção e utilização do dito Palácio, até David, Abraão ou outros ressuscitarem: 

“Joseph F. Rutherford, tem o direito e o privilégio de residir no referido estabelecimento até ser tomado por David. Os outros homens aqui nomeados e esta propriedade e instalações são dedicados a Jeová e ao uso de seu reino e deve ser usado para tal para sempre.” (Acção de 24 de Dezembro de 1929). 

 

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 21 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

O Cristianismo usa predominantemente o nome de Jesus Cristo. Nós, porém, abandonámos esse Nome passando a utilizar o de Jeová para em tudo sermos diferentes daqueles que considerávamos pertencerem à Organização de Satanás, ou seja, a Cristandade. Por isso a nossa doutrina teria que ser diferente em tudo para combater o Cristianismo e atrair os seus adeptos. Profundamente hipnotizados por essas doutrinas abomináveis, éramos nós que errávamos lutando contra a Cristandade e o Cristianismo.

As Testemunhas de Jeová habitualmente trabalham para a Sociedade Torre de Vigia ou para empresas que são propriedade de Testemunhas de Jeová, e por isso, torna-se tremendamente difícil abandonarem aquela seita maligna, porque isso significa, não só se afastarem da crença que lhes foi ministrada por autênticas lavagens ao cérebro, como também o perderem os seus meios de subsistência, por afastamento ou despedimento. Sem escrúpulos, as chefias da Torre de Vigia, pressionam e chantageiam os de escalões mais baixos, e obrigam-nos a viver numa autêntica escravatura e terror psicológico.

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 24 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

Metido em dificuldades

Aprendi, pois, que as Testemunhas de Jeová não permitem a menor desobediência a qualquer das suas leis e ordens, em contraste com os próprios Governos que permitem a isenção do serviço militar quando são apresentadas objecções de consciência. E assim procede a «Organização de Deus»! Desobedecer no mínimo às ordens emanadas dos escritórios de Brooklyn é ganhar a qualificação de «mau servo». Como «bom jovem», não fui condenado mas apanhei uma severa reprimenda... e dela nunca me esqueci. As Testemunhas de Jeová são submetidas a uma constante doutrinação. Desviar-se desse ensinamento, equivale a ser expulso da Organização. Por isso, cumprem, cegamente, tudo o que a Organização impõe, para não sofrerem castigo e humilhação.

 

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 28 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

Caridade na Torre de Vigia

No entanto, sem o mais leve constrangimento afirmam praticar a caridade. Em que consiste pois essa caridade? Em ir de casa em casa, em levar as pessoas aos Salões do Reino e em vender-lhes as revistas e livros. A isto, caros leitores, chamam eles actos de caridade! Esta é, sem dúvida, sob todos os pontos de vista, a maior das suas hipocrisias. Com sacos suspensos do pescoço e pastas, onde transportam as revistas e livros, param às esquinas das ruas «para serem vistos pelos homens». Tomam nota das horas gastas nesse trabalho, dão informações minuciosas das visitas efectuadas e indicam o número de pessoas que levam aos Salões do Reino. Em paga destas «obras de caridade», tão boas e generosas, esperam ser promovidos a «Servos».

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 33 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

O Cristianismo é posto de parte

A Sociedade viu-se obrigada a dar mais um passo em frente, despojar-se a pouco e pouco do manto evangélico com que sempre se cobrira e disfarçara. Para isso, Rutherford, sucessor de Russell, com o seu espírito autoritário, operou várias mudanças: proibiu as transfusões de sangue, abolição da cruz, Festas cristãs de Natal, Páscoa e impôs aos seus seguidores o nome de «Testemunhas de Jeová». Esta mudança de nome era uma prova evidente de que Rutherford estava decidido levar para fora do Cristianismo a Organização que Russell fundara sob a capa cristã. Assim, intensificava mais ainda o ataque feroz à cristandade e ao cristianismo. com esta e outras alterações pretendem chegar directamente a Jeová, ignorando Jesus «único Mediador entre Deus e os homens (lTm 2,5-6) e os ensinamentos bíblicos que dizem: «...Ninguém chega ao pai senão por Mim...» (Jo 14,6). «Nenhum outro... nome há dado aos homens que nos possa salvar, (Act 4,12). «O Seu mandamento é este: Que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo..., (l Jo 3,23; Jo 6,29).

O nome de Jesus não tinha qualquer significado ou utilidade na realização dos seus projectos. Assim, e para sua conveniência, adoptou o nome de «Testemunhas de Jeová». Esta deturpação constante das Escrituras e aversão à Cristandade, demonstra que as Testemunhas de Jeová não são nem querem ser uma Organização Cristã. Estão claramente contra a Bíblia, ao desprestigiarem Jesus e ignorando o que Ele disse: «Eu sou a Luz. do mundo, (Jo 8,12). Obcecados pelas interpretações erróneas da Bíblia, deturpam-Na para combater e contrariar em tudo a doutrina cristã. Profundamente enganados, afastam-se da Luz de Cristo e da Verdade, deixando-se embalar e envolver nos erros e confusões da Organização jeovista que me acorrentou e escravizou durante 30 anos!

 

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 46-51 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

UM PROGRAMA EM SETE ETAPAS

Usando o Gira-discos

A sociedade procurava inutilizar as insinuações de as Testemunhas de Jeová não passarem de meros vendedores de livros.

Conseguimos divulgar a tese de que as Testemunhas de Jeová eram ministros fiéis do Evangelho, mas não é assim. Os seus livros e revistas contêm interpretações bíblicas deturpadas da maneira mais absurda, levando-os a crer que somente o Pai é Deus. Desconhecendo assim o verdadeiro Deus, a Verdade mais sublime, que a Bíblia revela: um único Deus em Três Pessoas distintas entre Si, e é simultaneamente Pai, Filho e Espírito Santo. Negam ainda a alma-espírito, inferno, etc., etc.

As Sete Etapas do Programa Doutrinal

Inventou-se um sistema de sete etapas para o doutrinamento dos leitores. Eis essas etapas, ou outras tantas fases da lavagem de cérebro que, por fim, levaria à criação de mais Anunciadores do Reino para a Torre de Vigia.

Primeira: Conseguir, pelo menos a venda de um livro. Isto não se torna difícil' O público,' desconhecendo em parte as Escrituras e simpatizando connosco por sermos alvo de uma «perseguição», compra os livros, pensando praticar uma obra de caridade.

Segunda: Repetir a visita. Procurar, então, ganhar a confiança do comprador e despertar o seu interesse pela leitura do livro adquirido. Preencher uma ficha para assegurar a continuidade das visitas, pelo menos, uma vez por mês, abrindo, assim, a porta à terceira etapa. Terceira: Levar o comprador a estudar semanalmente com o Anunciador a matéria apresentada nesse livro. A esta fase chamam o «Estudo Doméstico da Bíblia». O título é falso, falsíssimo mesmo, porque o estudo não se ocupa da Bíblia. O texto usado é tirado dos livros da Torre de Vigia. Da Bíblia utiliza-se, apenas, uma ou outra frase falsificada e que passa como sendo a «nova luz no Templo», isto é, somente para atingir os objectivos da Sociedade. Na verdade, se analisarmos a Bíblia sem as explicações e interpretações das Testemunhas de Jeová, não encontramos as suas doutrinas na Bíblia. O estudo que todos têm que se submeter antes de entrar para a Organização, não é um estudo profundo das Escrituras, mas sim, um estudo intenso dos ensinamentos falsos dos livros e revistas que a Sociedade fornece. Por isso, eles evitam dialogar com aqueles que têm alguns conhecimentos bíblicos, porque enquanto os cristãos comprovam a sua fé e a sua doutrina lendo a Bíblia sem necessidade de a manipular, as Testemunhas de Jeová, para provarem os seus ensinamentos, têm que deturpar a Bíblia dizendo o que Ela não diz.

Apesar desta realidade, tão evidente, sobre a alma e espírito, as Testemunhas de Jeová negam a existência da alma, afirmando que a alma é a pessoa e o espírito é o fôlego, vento. etc. Elevam o homem apenas ao nível puramente materialista, ignorando, de modo incrível, a realidade de que «Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança» (Gn 1,26), dotando-o de corpo e alma espiritual (Ecl 12,7; Mt 10,28).

Quarta: Dividir a cidade em áreas, ou zonas, para orientar com maior vantagem os «Estudos Domésticos» efectuados, quase sempre, à sexta-feira. Os guias, pessoas bem preparadas, substituem com facilidade as doutrinas bíblicas por ensinamentos da Torre de Vigia.

Quinta: Encaminhar aos Domingos os crédulos de boa vontade para os «Salões do Reino» onde são recebidos com toda a cordialidade. Infiltrar-lhes a ambição de se sentirem dignos de estar presentes e de serem elevados imediatamente à categoria de «iguais» podendo vir, como os demais, a pregar e ensinar essas falsas doutrinas. Não posso deixar de declarar neste momento que, na verdade, nem uma palavra se lhes dizia ou diz, sobre Jesus Cristo, nem do plano de Deus para a salvação. Falava-se-lhes, sim, e a cada passo, do Armagedon mas dizendo-lhes também que podem sentir-se seguros porque, encontrarem-se nesses salões, é como se estivessem numa cidade de Refúgio.

Sexta: Assistir finalmente a todos os cultos e ser um «Anunciador», segundo as instruções da Organização. Muito pouco, porém, sobre a oração ou sobre a vida cristã! O espiritual não tem valor. Requer-se, unicamente, que se seja um bom «Anunciador».

Sétima: O baptismo consiste na solene entrega de si a Jeová e no sinal exterior da entrada oficial na Organização ou Cidade de Refúgio. Obrigando-se, portanto, a ser um bom Anunciador das doutrinas da Organização. É penhor de se ter despojado da sua personalidade e de todo o aspecto pessoal da religião de Jesus. Não crêem nem ensinam o nascimento espiritual «pela água e pelo Espírito» (Jo 3,5).  

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 60 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

A TEOCRACIA DE 1938

As três Fases

Durante a primeira fase, de 1879 a 1916, a sociedade esteve sujeita à ditadura de Charles T. Russell. Na segunda, de 1919 a 1942, debaixo do poder ditatorial do Juiz Rutherford. Na terceira e última fase, que se processou depois, sob o domínio de um comité de sete indivíduos, vivendo em boa harmonia. Foram estes que estabeleceram a teocracia. E a mim coube-me, também, tomar parte neste Plano terrível!

Nota de João Bianchi:

Esta teocracia de que as Testemunhas de Jeová falam, e que Schnell nos refere, quer nas suas estratégias quer nas suas doutrinas, nada tem a ver com a Verdadeira Teocracia, em que Deus é tudo em todos e comanda as Sua ovelhas como o Bom Pastor. A teocracia de que falam as Testemunhas de Jeová é o controlo diabólico, com brutalidade e pulso de ferro, sobre os jeovistas, subjugados, como cabritos, ao domínio do seu senhor - Lúcifer.

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 71 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

A Escola Bíblica de Gilead

Chegara o momento da Sociedade abrir uma Escola Bíblica, para a preparação de missionários. Não se julgue, porém, que os estudos eram bíblicos. Baseavam-se, sim, e unicamente nas, «verdades» da Teocracia, preparando os estudantes de maneira a saberem argumentar e defender a sua posição e ideais jeovistas.

A Torre de Vigia anunciava, desde 1922, «o Evangelho do Reino», não para a salvação das almas, mas para ganhar dinheiro com o objectivo de enriquecer, e prestigiar a Organização. Com «palavras fingidas» fizeram dos homens um negócio. Em l93l os chefes inventaram a classe dos Jonadabes para poderem dispor duma multidão de «lenhadores e aguadeiros», escravos da Teocracia. Não era sua intenção baptizá-los em Cristo, mas transformá-1os em escravos da Torre, sobrecarregando-os com cargas em que eles próprios não tocavam nem com um dedo (Mateus 23,4). Estes escravos crescem e multiplicam-se aos milhões por todo o mundo e são a matéria-prima ideal para construir a Sociedade do Novo Mundo, tal como a idealizam os cabecilhas da Torre de Vigia.

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 75-80 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

«A Religião, Instrumento de Satanás»

No terceiro capítulo do livro “Inimigos” afirma-se que a Religião é uma burla, um dos instrumentos de Satanás para desonra de Deus e que a «Organização de Satanás», simbolizada por uma mulher impura cujo nome é Babilónia, deu origem à Cristandade. Cita-se, além disso, o texto do (Apocalipse 17,5), assim como outras passagens e, «com palavras fingidas», aplicam esses textos ao Cristianismo.

As Religiões, segundo esse ensinamento, são uma fraude e de tal modo que «até os próprios assassinos, ao serem executados, procuram agarrar-se à religião para salvar as suas almas, embora isso de nada thes sirva. Continuando com os seus raciocínios perversos dizem que a Religião é diabólica, «não podendo haver, portanto, uma Religião Cristã, o que seria contradição, dada a sua origem satânica». Toda a religião é uma fraude e, no livro “Religião”, lançam ataques violentíssimos contra ela e contra todos os que albergam um sentimento religioso. Confesso que em tudo isto não via qualquer mal, concordando até com esses ataques porque, hipnotizado, não conseguia pensar nem discernir. Consequências dum sistema infernal!

Os Católicos Romanos, Também

No capítulo “Burlões”, do livro Inimigos, os católicos são atacados com violência e sem misericórdia. Ao lê-lo, cheguei à triste conclusão de que, censurando e condenando a hierarquia Católica, não fazíamos mais do que censurar e condenar os nossos próprios actos, por vezes bem piores que os deles.

O Protestantismo é o «Filho da Grande prostituta»

O ataque contra o protestantismo é, ainda e se possível, mais virulento. No livro “Libertação” declaram que o Protestantismo é «o filho da grande prostituta» e no livro Religião dizem que ele «segue uma ciência diabólica» e está mais corrompido que o Catolicismo (Justificação, pág. 309, edição inglesa. 1932). Para exemplificar esses ataques, transcrevo em seguida um parágrafo do livro “Filisteus”, pág. 285. 

«Segundo as Escrituras, a destruição dos «religiosos» dar-se-á no início da batalha do Armagedon. Essa destruição começará pela hierarquia católica. O cristianismo surgiu como igreja de Roma e dela nasceu a Hierarquia. A essa organização dão as Escrituras o nome feio de «a velha prostituta». Houve um tempo em que o Protestantismo se opôs aos Católicos Romanos mas desde a guerra (a de l9l4) uniram-se aos católicos e, juntos, formam «a grande prostituta». Todos estes criminosos, inimigos de Deus, conceberam a «Sociedade das Nações» para com ela substituírem o Reino de Deus. O seu empenho tem sido afastar as pessoas de Jeová e do Seu Rei. Pretendendo servir a Deus, são súbditos de Satanás, segundo o que se descreve no (Apocalipse 7,16-17).» (Veja-se o segundo tomo de Luz e o opúsculo Preservação).

O Protestantismo é o «Filho da Grande prostituta»

Na literatura do judaísmo oficial dos primeiros séculos da era cristã, escritores judeus não cristãos, falam de Jesus de uma maneira cruel e incrivelmente ofensiva. Meditando sobre o comportamento desses infelizes, chego à triste e dolorosa conclusão de que também eu procedi de igual modo quando difundia os livros e revistas, repletos de erros e calúnias, contra a Cristandade e o Cristianismo (2Pd 2, l-2; Prov 4,24; 10,18).

As divergências entre o Cristianismo e o Jeovismo 

Como já referi, o Jeovismo nasce do Protestantismo, e por isso, a sua Bíblia no início é semelhante à dos Protestantes, na qual não existem os 7 Livros Deuterocanónicos, aprovados em vários Concílios Católicos até o de Trento.

A Bíblia é considerada, pelos Protestantes, a pedra base e única fonte de autoridade doutrinal e deve ser interpretada de acordo com regras históricas e linguísticas, observando-se seu significado dentro de um contexto histórico.

Já com o Jeovismo, a pedra base e única fonte de autoridade doutrinal é o decidido pelo “Corpo Governante das Testemunhas de Jeová”. Nada do que eles propagam tem a ver com os Textos Bíblicos, mas tão só com a interpretação errónea que os senhores da Torre de Vigia definiram ser a tradução oficial da Bíblia Protestante, nas diversas línguas em que actuam.

 () Tabela com as principais diferenças entre Cristianismo e Jeovismo é

Na seguinte Tabela apresento, lado a lado, as principais diferenças Doutrinais entre o Cristianismo e o Jeovismo a nível Doutrinário. Existem ainda muitas e muitas outras além das que são enumeradas seguidamente…

COMPARAÇÃO ENTRE CRISTIANISMO E JEOVISMO

Tema

Cristianismo

Jeovismo

Administração

Aceitam a Autoridade dos Bispos e do Papa

Não aceitam qualquer autoridade vinda da Igreja Católica

Assunção da Virgem Maria em corpo e alma

Acreditam

Não acreditam

Cânone das Escrituras

Bíblia com 73 Livros

Bíblia com 66 Livros

Celebração de Festas Cristãs

Celebram-se

Estão proibidas as celebrações das Festas Cristãs do Natal, Páscoa, Epifania, etc.

Comer carnes sufocadas

É permitido

Não é permitido

Confissão dos pecados

Só é válida a Confissão Sacramental feita a um sacerdote

Só fazem a confissão directa a Deus individual e colectiva, logo, sem o perdão sacramental

Cruz

Com duas traves

Só um madeiro

Culto de veneração à Virgem Maria

Aceitam a Hiperdulia

Não aceitam

Culto dos mortos

Aceitam o Sufrágio pelas almas do Purgatório

Não aceitam

Cumprimento do serviço militar

É permitido

Não é permitido

Deus

Santíssima Trindade

Jeová

Espírito Santo

Deus e Terceira Pessoa da Santíssima Trindade

Força activa de Deus

Eucaristia

Pode ser dada a todos os Baptizados em Estada de Graça

Só deve ser dada aos 144000 que se vão salvar

Hierarquia 

Papa, Cardeal, Arcebispo, Bispo, Sacerdote, Diácono, Leigo. Há outros títulos…

Corpo Governante das Testemunhas de Jeová e depois uma hierarquia tipo empresarial

Imagens de Deus, dos Anjos e Santos

São permitidas

Não são permitidas

Imortalidade da alma 

Acreditam na imortalidade da alma

Não acreditam

Indulgências

Acreditam

Não acreditam

Inferno

Existe, é no centro da Terra e foi criado para os demónios e as almas condenadas

É a morte ou destruição eterna

Jesus

Deus e filho de Deus Pai

Representante de Jeová

Nome de Deus Pai no Antigo Testamento

Yaweh

Jeová

Número dos que se Salvam

Número indeterminado que complete os lugares deixados vagos pelos demónios no Paraíso

Só 144000

Purgatório

É o Local de cumprimento das Penas Temporais

Não acreditam

Recompensa para os que se salvam

Paraíso Celeste como recompensa para os que se Salvam

Paraíso na Terra

Sacerdócio

Sacerdotes com o Sacramento da Ordem recebida dos Bispos

Não existe, pois não existem Sacramentos para serem administrados

Sacramentos 

Celebram os Sete Sacramentos

Só têm um falso Baptismo

Sagrada Eucaristia 

Acreditam na Presença Real de Jesus em Corpo e Alma

Não aceitam a Presença Real de Jesus e só a celebram como a ceia do senhor

Supremacia do Papa

Aceitam a fidelidade e obediência ao Papa

Não aceitam a supremacia Papal

Tradição 

Aceitam a Tradição da Igreja, a Revelação Pública e a Revelação Privada

Só aceitam os textos da tradução feita pelass chefias das Testemunhas de Jeová

Transfusões de sangue

São permitidas

Não são permitidas

Transubstanciação

Acreditam na Transubstanciação das Espécies

Não acreditam

Veneração dos santos

Veneração dos Santos e seu poder de intercessão

Não acreditam

Virgindade perpétua da Virgem Maria

Acreditam na Virgindade antes, durante e depois do parto

Acreditam na Virgindade só antes do parto

Os movimentos Ecuménicos trabalham no sentido da união das Igrejas, e por o Jeovismo não passar de uma seita satânica, não faz parte de nenhum movimento ecuménico.

Estou convencido que a conversão no seio das Testemunhas de Jeová só será possível pela conversão de muito poucos Jeovistas de boa-vontade no dia do Aviso de Garabandal.

É de frisar que nas Testemunhas de Jeová nunca houve, nem Milagres, nem Aparições da Virgem Maria, nem nenhumas Revelações Divinas, que em conjunto com a inexistência de Sacramentos, constituem a grande pobreza do Jeovismo!

 

 O Jeovismo na história

Traçando um rápido panorama sobre o Jeovismo ou Testemunhas de Jeová, podemos dizer que teve como pais Lúcifer e o Protestantismo.

É uma seita com uma curta existência, meros 145 anos, como, aliás, todas as seitas luciferinas que actualmente existem. Fingindo que são cristãs, desprezam totalmente Jesus Cristo e construíram uma doutrina apontada para combater a Igreja Católica e os Cristãos, e de caminho, venderem livros no ramo editorial e outros.

O Jeovismo nunca teve influência na história internacional ou na vida das Nações. Se bem que espalhado por diversos países, limitaram-se sempre a terem uma mera influência local.

Os poucos e pequenos marcos históricos do Jeovismo foram:

Criação por Charles Taze Russell em 1870.

Sistemáticos e anedóticos falhanços na definição da data do fim do mundo e na ressurreição dos profetas da antiguidade. Cronologicamente foram definidas sucessivamente as seguintes datas: 1874, 1914, 1918, 1925, 1953, 1975, 1983, etc.. Todas falharam…

O espantoso escândalo da Construção do Palácio dos Príncipes em 1920 em San Diego na Califórnia.

Refinamento das técnicas de escravidão e de marketing no campo da venda de livros publicados pela Sociedade das Testemunhas de Jeová.

Olhando para a população de Testemunhas de Jeová, podemos perceber que pertencem sistematicamente a classes menos cultas ou mal intencionadas, e daí a sua grande dificuldade de conversão.

 O Jeovismo nas Revelações Privadas

As Testemunhas de Jeová, na sua qualidade de seita satânica, nunca mereceram a atenção da Virgem Maria nas suas Aparições e Mensagens, mas como falou do Protestantismo, pode-se aproveitar o pouco que disse sobre ele.

Padre Gobbi, 13 de Junho de 1989

Padre Gobbi 13 de Junho de 1989

A besta semelhante a um cordeiro

O 666 indicado duas vezes, isto é, por 2, exprime o ano de 1332, mil trezentos e trinta e dois.

Neste período histórico, o anticristo se manifesta com um ataque radical à fé na Palavra de Deus.

Através dos filósofos, que começam a dar um valor exclusivo à ciência e depois à razão, tende-se gradualmente a construir como único critério de verdade somente a inteligência humana. Nascem os grandes erros filosóficos, que continuam nos séculos até os vossos dias.

A importância exagerada dada à razão, como critério exclusivo de verdade, leva necessariamente à destruição da fé na Palavra de Deus.

De facto, com a reforma protestante, se rejeita a Tradição como fonte da Divina Revelação, e se aceita somente a Sagrada Escritura.

Mas, também esta deve ser interpretada por meio da razão, e se rejeita obstinadamente o Magistério autêntico da Igreja hierárquica, à qual Cristo confiou a guarda do depósito da fé.

Cada um é livre para ler e para compreender a Sagrada Escritura, segundo a sua interpretação pessoal.

Desta maneira é destruída a fé na Palavra de Deus.

Obra do anticristo, neste período histórico, é a divisão da Igreja, a consequente formação de numerosas confissões cristãs, que são gradualmente impelidas a uma perda cada vez mais extensa da verdadeira fé na Palavra de Deus.

Padre Gobbi 31 de Dezembro de 1992

O fim dos tempos

 O quarto sinal é o horrível sacrilégio cometido por aquele que se opõe a Cristo, isto é, pelo anticristo. Entrará no templo santo de Deus e sentar-se-á no seu trono, fazendo-se adorar ele mesmo como Deus.

Acolhendo a doutrina protestante se dirá que a Missa não é um sacrifício, mas somente a santa ceia, ou seja, a recordação do que Jesus fez na sua última ceia. E assim será suprimida a celebração da Santa Missa. Nessa abolição do sacrifício quotidiano consiste o horrível sacrilégio cometido pelo anticristo, cuja duração será de aproximadamente três anos e meio, isto é, mil duzentos e noventa dias.

 

 Conclusões e Conselhos

Os seguintes 2 Sites são de pessoas que pertenceram às Testemunhas de Jeová e se converteram, e que, por isso, partilham as suas experiências, que em muito podem ajudar a sair aqueles que ainda se encontram agrilhoados à tirania das Testemunhas de Jeová.

http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=18&t=11938

http://www.extj.com.br

Deixo aqui alguns conselhos de William Schnell.

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 40 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

De coração ao largo

Acho oportuno, neste momento, um pequeno concelho aos milhares de Testemunhas de Jeová ansiosas por se libertarem do jugo da Organização e que não podem ou não têm coragem para darem o passo decisivo. A primeira coisa a fazer é criar uma atitude de indiferença total. Ao emanciparem-se da sujeição imposta pelas quotas e relatórios conseguirão analisar a Torre de Vigia como simples espectadores. Assim, «a marca da Besta» desaparecerá aos poucos e insensivelmente. Foi o que se passou comigo. O Senhor, na Sua infinita graça, removeu essa marca, embora através de experiências bem dolorosas e de que darei um relato quando abordar a mecânica da minha fuga à escravidão da Torre de Vigia.

“Trinta anos escravizado à Torre de Vigia”Pág. 90-92 de William Schnell - O seu testemunho enquanto Jeovista

ADVERTÊNCIA

Afirmam serem os seus escravos, o Israel de Deus e, apoderando-se das promessas do Senhor feitas ao Seu povo, põe de pare o nome de Cristo. Forma uma classe de escravos, a que dão o nome de Testemunhas de Jeová. Desvirtua e deturpa doutrina pura, estabelecendo que a salvação pelas obras substitui a graça da salvação pelo sangue de Cristo derramado por nós.

São como Zombis, meio vivos meio mortos. Percorrem a sua área e repetem as palavras da Torre: «Represento a Sociedade da Torre de Vigia e venho para pregar a mensagem do reino. Tenho aqui um livro que será seu em troca de “dois euros”. Esta importância destina-se a cobrir as despesas de impressão». Mas esses «autómatos» são perigosíssimos. Ao comprar o livro, ligareis o circuito de uma reacção em cadeia. Primeiro, será a repetição da visita. Depois, o estudo doméstico. Em seguida, e a pouco e pouco, passareis pelas restantes etapas que findarão com o «baptismo» e a escravidão. Vós e as vossas famílias ficareis expostos, daí em diante, ao método totalitário dessas falsas doutrinas. Podeis ser levados a comprar um livro com a simples intenção de ajudar o que aparenta ser um trabalho cristão.

Não vos iludais! As Testemunhas não o considerarão assim. Vêem, somente um gesto de pessoas de boa vontade, pondo logo em movimento as engrenagens do seu sistema envolvente e não vos deixarão até que, iguais a eles, dantes livres e agora escravos submissos, sejais também adeptos escravizados da Torre de Vigia. Não tardarão em pôr nas vossas mãos e testas «a marca da Besta» e com amabilidade e astúcia a repetição da visita não tardará.

Lembrai-vos! Nada de dar o primeiro passo. Se o fizerdes, por muito inocentemente que seja, correis o perigo de iniciar a reacção em cadeia, tomando um caminho tortuoso que vos conduzirá à mais ignominiosa escravatura e cegueira, de tal ordem, que não dá liberdade para ler o que quer seja de outras fontes, mas somente a literatura que a Organização fornece! Que a minha vida de falsidade e escravidão vos sirva de advertência!...

Foram necessários 30 anos para me libertar! Ao terminar a descrição desta amarga experiência devo expressar o meu sentimento de profundo arrependimento por ter lutado contra as verdades cristãs e ainda por ter seduzido tantos irmãos a seguir por esses caminhos errados.

Já que, no panorama do diálogo com outras religiões, o principal objectivo Cristão é o da Conversão, e não a conquista ou a vitória no debate, a todo o Jeovista, ou simpatizante, aconselho que mantenham o intelecto e o coração abertos para o dia do Aviso de Garabandal!

E não esqueçam, que o Baptismo Católico e os Sacramentos são imprescindíveis para a plena entrada na Glória do Paraíso Celeste e para a Visão beatífica da Santíssima Trindade, da Virgem Maria, dos Anjos e Santos.

Não tenho dúvidas que existem boas pessoas no Jeovismo, mas que vivem arredadas dos Sacramentos, em particular da Confissão e da Sagrada Eucaristia, e por isso, os seus pecados não lhe são perdoados, e acumulam a Culpa à Pena que terão de cumprir no Purgatório, no qual não acreditam. Será terrível aquele período de Conversão. Por isso, mais vale darem o benefício da dúvida aos Católicos, se acautelarem e estarem abertos à hipótese de Conversão ao Catolicismo. Depois de cumprirem as Penas no Purgatório, não entrarão no Paraíso Celeste, porque não foram Baptizadas na Igreja Católica.

Todos os Jeovistas, para se libertarem do jugo tirânico e comprometedor da Salvação Eterna, em que se encontram, terão que se libertar, em primeiro lugar, da dependência laboral e económica que a Organização das Testemunhas de Jeová tem sobre os seus membros. Dado este primeiro passo, verão que o resto é fácil, pois terão, do lado de fora, Deus e a Igreja Católica à sua espera.

A todo o pregador e missionário no ambiente Jeovista, aconselho centrarem a atenção na Virgem Maria, e referirem que o melhor caminho para se chegar a Jesus é através da Sua Mãe Santíssima. O aconselhamento da leitura da Obra de São Luís de Monfort “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” é muito importante, bem como a “Mística Cidade de Deus” de Maria de Jesus de Agreda.

www.amen-etm.org/Jeovismo.htm